A Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de
Janeiro, sensíveis à
necessidade de contemplar de maneira integral e interdisciplinar as
diversas práticas da saúde funcional e ratificando o compromisso social
da UFRJ criam o curso de Terapia Ocupacional no ano de 2008 com início
de suas atividades acadêmicas previsto para o segundo semestre de 2009.
Este curso passa a ser um marco na história na área de saúde no Estado
por se configurar como a primeira graduação pública no Rio de Janeiro e
também devido à formação profissional ocorrer sob a chancela de uma das
mais conceituadas Escolas de Medicina do país. Para a Organização
Mundial de Saúde, a Terapia Ocupacional é a ciência que estuda a
atividade humana e a utiliza como recurso terapêutico para prevenir e
tratar dificuldades físicas e/ou psicossociais que interfiram no
desenvolvimento e na independência do paciente em relação às atividades
de vida diária, trabalho e lazer. É a arte e a ciência de orientar a
participação do indivíduo em atividades selecionadas para restaurar,
fortalecer e desenvolver a capacidade, facilitar a aprendizagem daquelas
habilidades e funções essenciais para a adaptação e produtividade,
diminuir ou corrigir patologias e promover e manter a saúde. Entendemos
que a Terapia Ocupacional se preocupa com os fazeres humanos e as
possíveis alterações que estes fazeres podem sofrer em conseqüência das
transformações culturais e históricas e também devido aos processos de
adoecimento e de envelhecimento.
As ocupações, as atividades humanas são
importantes na constituição e identificação cultural e social do homem.
Isto significa dizer o homem teria deste modo, uma natureza
ocupacional. A perspectiva ético-ecológica presente na Terapia
Ocupacional entende o homem como um ecossistema integrado de suas
ocupações cotidianas. Assim, as três esferas do desempenho ocupacional:
lazer e expressão sexual, trabalho e auto-cuidado (AVD) devem estar
integradas e constituir o próprio sujeito. Caso qualquer problema
interfira em um dos termos do desempenho ocupacional, esse sistema
ocupacional, isto é, o homem fica desorganizado, trazendo alterações das
funções corporais, e/ou psíquicas e/ou sociais, dificultando a
funcionalidade. Nestes casos, é necessária a intervenção do terapeuta
ocupacional, profissional que utiliza como recurso terapêutico as
próprias atividades. O terapeuta ocupacional deve saber analisar o
sistema ocupacional humano, e conhecer as possibilidades terapêuticas de
cada atividade.
A profissão de terapeuta ocupacional é reconhecida oficialmente no Brasil pelo Decreto-Lei 938/69. Em vigência até hoje, o Decreto regulamenta a profissão e a define de nível superior exclusivamente. Em 1975, pela Lei nº. 6316, são criados o Conselho Federal de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional (COFFITO) e os Conselhos Regionais (CREFITOs), com a incumbência de fiscalizar e normatizar o exercício dessas profissões. O Código de Ética Profissional, aprovado pelo COFFITO em 1978, define as responsabilidades dos profissionais de Terapia Ocupacional.
Tendo sido ampla e criteriosamente usada pela Drª Nise da Silveira a partir da década de 1940 e tendo sido também vital na década seguinte devido a um surto de poliomielite, também no Rio de Janeiro, a Terapia Ocupacional tem estado historicamente presente na assistência à população desta cidade.
O projeto pedagógico do curso da UFRJ foi criado de modo a contemplar, desde o primeiro período, diversos campos dos saberes necessários ao terapeuta ocupacional crítico, criativo e ético. Assim, ciências biomédicas, ciências da saúde, ciências humanas, ciências ocupacionais e artes estão presentes na formação profissional. Ainda destacamos que a Faculdade de Medicina, os cursos de Fisioterapia e Fonoaudiologia, bem como o Departamento de Arte Corporal da escola de Educação Física participam do curso de Terapia Ocupacional oferecendo disciplinas.
Para o campo de cenários de práticas e de estágios, o curso contará com Laboratórios próprios de Terapia Ocupacional e com os serviços de diversas unidades de saúde e pesquisa da Universidade. Objetiva-se deste modo o contato com a experiência clínica de maneira precoce, acelerando e estimulando o processo de ensino-aprendizagem.
O perfil profissional proposto pelo curso contempla uma formação transdisciplinar, humanista, generalista e crítica, e instrumentaliza o profissional para problematizar a complexidade humana e do contexto onde o homem está inserido, seu meio sociocultural e econômico. de maneira que suas intervenções estejam sempre respaldadas por compromissos éticos e sociais. Ele estará ligado sobretudo à saúde pública e coletiva, contemplando principalmente as necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS).
A sólida formação técnico/científico/artística, visa capacitar o futuro Terapeuta Ocupacional para ações competentes, tornado-o capaz de vislumbrar, nas múltiplas manifestações da atividade e da ocupação humana, os diversos saberes e áreas de conhecimento, a fim de ampliar conceitos e ações de saúde.
A profissão de terapeuta ocupacional é reconhecida oficialmente no Brasil pelo Decreto-Lei 938/69. Em vigência até hoje, o Decreto regulamenta a profissão e a define de nível superior exclusivamente. Em 1975, pela Lei nº. 6316, são criados o Conselho Federal de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional (COFFITO) e os Conselhos Regionais (CREFITOs), com a incumbência de fiscalizar e normatizar o exercício dessas profissões. O Código de Ética Profissional, aprovado pelo COFFITO em 1978, define as responsabilidades dos profissionais de Terapia Ocupacional.
Tendo sido ampla e criteriosamente usada pela Drª Nise da Silveira a partir da década de 1940 e tendo sido também vital na década seguinte devido a um surto de poliomielite, também no Rio de Janeiro, a Terapia Ocupacional tem estado historicamente presente na assistência à população desta cidade.
O projeto pedagógico do curso da UFRJ foi criado de modo a contemplar, desde o primeiro período, diversos campos dos saberes necessários ao terapeuta ocupacional crítico, criativo e ético. Assim, ciências biomédicas, ciências da saúde, ciências humanas, ciências ocupacionais e artes estão presentes na formação profissional. Ainda destacamos que a Faculdade de Medicina, os cursos de Fisioterapia e Fonoaudiologia, bem como o Departamento de Arte Corporal da escola de Educação Física participam do curso de Terapia Ocupacional oferecendo disciplinas.
Para o campo de cenários de práticas e de estágios, o curso contará com Laboratórios próprios de Terapia Ocupacional e com os serviços de diversas unidades de saúde e pesquisa da Universidade. Objetiva-se deste modo o contato com a experiência clínica de maneira precoce, acelerando e estimulando o processo de ensino-aprendizagem.
O perfil profissional proposto pelo curso contempla uma formação transdisciplinar, humanista, generalista e crítica, e instrumentaliza o profissional para problematizar a complexidade humana e do contexto onde o homem está inserido, seu meio sociocultural e econômico. de maneira que suas intervenções estejam sempre respaldadas por compromissos éticos e sociais. Ele estará ligado sobretudo à saúde pública e coletiva, contemplando principalmente as necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS).
A sólida formação técnico/científico/artística, visa capacitar o futuro Terapeuta Ocupacional para ações competentes, tornado-o capaz de vislumbrar, nas múltiplas manifestações da atividade e da ocupação humana, os diversos saberes e áreas de conhecimento, a fim de ampliar conceitos e ações de saúde.
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